Crise econômica é boa para mercado de jogos de tabuleiro

“O jogador brasileiro merece ter as mesmas opções que o jogador dos EUA ou da Europa. Por isso fico feliz ao ver mais brasileiros jogando ‘Zombicide‘ e até mesmo ‘war games‘”, disse o executivo, em referência aos jogos de estratégia jogados com exércitos de miniaturas.

Mesmo com a atual crise econômica que assombra o Brasil, o mercado de jogos de tabuleiro vive um crescimento que não era visto desde os anos 1980.

Para o co-fundador da Galápagos Jogos, David Preti, o sucesso dos ‘board games‘ está relacionado justamente a essa situação econômica instável: “Nos momentos de crise, as pessoas saem menos de casa, vão menos ao cinema e aos restaurantes”, disse David em painel realizado na Comic Con Experience, em São Paulo.

“Mas elas ainda interagem, convivem em grupo, precisam de interação social”, explica o executivo italiano. “Os jogos de tabuleiro se tornam opções interessantes de entretenimento”.

Mercado em expansão

Segundo David, o mercado brasileiro de jogos de tabuleiro está crescendo três digitos por ano. “As empresas do setor estão investindo no Brasil agora, mas pensando nos resultados daqui a 2 ou 3 anos”.

Além da Galápagos, empresas como Grow e Devir Livraria publicam os chamados “jogos de tabuleiro modernos” no país.

O executivo aponta que o “custo brasil” é o maior obstáculo para o setor, pois encarece os produtos para os jogadores brasileiros. “É algo que está além do controle da indústria – seja a Galápagos ou outra editora”.

O lançamento mais recente da Galápagos Jogos é “XCOM: Board Game”, jogo de Eric Lang baseado no cultuado game de estratégia da Firaxis.

Conheça os jogos de tabuleiro modernos

FONTE: UOL JOGOS

 
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